sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A Freira

Por Tiago Brito

Mais um capítulo do universo compartilhado de Invocação do Mal chega aos cinemas e não faz feio.

Considerando a linha temporal, A Freira se passa antes de todos os acontecimentos já mostrados nos filmes anteriores. Quando uma jovem freira que vive enclausurada em um convento na Romênia comete suicídio, um padre com um passado assombrado e uma noviça prestes a fazer seus votos finais são enviados ao Vaticano para investigar o caso. Juntos, eles precisam desvendar o segredo profano da ordem.

Da obra cinematográfica criada por James Wan (que continua no roteiro) mas desta vez na direção de Corin Hardy, mais um capítulo dessa assustadora franquia, a trama é bastante isolada e foca apenas em 4 personagens, o que causa um certo desconforto para ligar acontecimentos póstumos já mostrados em Annabelle 2 - A Criação e também no Invocação do Mal 2. 

O filme não tem tantos sustos e foca no suspense que conforme vai se desenvolvendo muito explicativo onde não precisa e os alívios cômicos que mesmo não sendo muitos mas que são o suficiente para diminuir a tensão que o lado macabro da trama tanto se esforça para criar, outro outro ponto relevante é a caracterização de um dos personagens que na minha opinião não ficou muito bem relacionada ao ambiente ali mostrado e em alguns momentos parece ser um personagem que saiu de um filme de aventura. 

Quanto ao resto do filme, posso afirmar que o mesmo faz uma ótima ligação com um dos capítulos da saga mas por outro lado, deixa uma certa confusão por conta de algumas pontas soltas deixadas em annabelle 2 - A Criação. Em resumo o filme é ótimo mas não consegue ser o melhor entre os 5 filmes. 

Um filme um tanto forçado mas que expande o universo criado em Invocação do Mal e explica perfeitamente a origem da freira demoníaca Valak que é a conexão com o Invocação do Mal 2 mas não deixa de ser um filme repetitivo e previsível.

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