quinta-feira, 20 de setembro de 2018

O que é METROIDVANIA?

   Como esse sub-gênero de jogos 2D surgiu, e porque é relevante, reverenciado por tantos jogadores.

        O termo Metroidvania e a junção de nomes de dois jogos específicos, sendo eles Metroid serie com temática espacial e ficção-cientifica protagonizado por Samus Aran, e Castlevania serie vampiresca que retrata a eterna luta de Drácula contra o clã dos Belmonts, dai você leitor pensa, o que esses dois jogos tem em comum? A resposta é bem simples, ambos são jogos com perspectiva 2D de plataforma, porem com o principal foco na exploração do cenário, você não fica preso a ir em apenas uma direção, o jogador e livre a explorar o ambiente como bem intende, pra cima, baixo, direita ou esquerda, porem o seu limite são áreas trancadas e pra destranca-las você precisa descobrir segredos escondidos e desbloquear upgrades, para melhorar o seu personagem (esquema esse bastante similar a um RPG), para assim descobrir e explorar áreas antes inacessíveis e assim descobrir novos segredos e prosseguir o jogo, através dessa explicação talvez você leitor tenha pensado em um ou mais jogos similares, e acredite e um subgênero que vem crescendo e tomando força nos últimos anos graças aos desenvolvedores de jogos Indies, e a tendencia e que isso aumente visto que dois dos jogos mais populares e jogados nesse ano de 2018 Hollow Knight e Dead Cells são Metroidvanias.
   Para aqueles que já familiarizam com jogos,principalmente os em 2D como Mario Bros e Sonic por exemplo, que tiveram seus apogeus nas desadas de 80 e 90, também conhecidos como a 3 e 4 geração de consoles, Nes, Snes, Master System e Mega-Drive, onde 90% dos jogos eram 2D com a perspectiva horizontal da esquerda para a direita, mais também foi nessa época que o conceito começava a surgir de maneira tímida, já na década de 80 tivemos o jogo Metroid lançado em 1986 pela Nintendo, muitos concordam que o primeiro jogo a carregar esse conceito de exploração foi ali, ao mesmo tempo era lançado Castlevania pela Konami porem ainda com conceitos lineares convencionais dividido por fases 1, 2 etc.

  E muitos anos se pararam veio a quarta geração de consoles (Super-Nintendo e Mega-drive) também conhecido como a época de ouro dos jogos em 2 dimensões, porem pelas próprias limitações técnica da época e a falta de definição de conceito, tivemos apenas o ótimo jogo Super Metroid, titulo sequencia do original pioneiro oitentista, que evoluiu bem tudo que o primeiro titulo pode oferecer, porem foi quase 10 anos após o inicio de tudo isso que viria a ser lançado no ano de 1997 para Playstation o jogo que não só mudaria completamente a sua franquia deixando de ser um jogo linear, como também se tornaria o jogo Metroidvania definitivo, e um dos melhores jogos já feito na historia, esse jogo se chama Castlevania Symphony of the Night (SOTN).



   A sinfonia da noite, simplesmente popularizou o conceito de Metroidvania para os jogadores e a industria de desenvolvimento de jogos, que viram um conceito interessante de construir narrativas e jogabilidade, ( não irei me aprofundar muito na historia desses títulos porque tanto Metroid quando SOTN merecem análises para cada um deles), mais o que precisamos saber e que SOTN mudou tudo, os Castlevanias seguintes beberam muito da formula criada nesse titulo, e muitos outros jogos de outra franquias também, pois afinal todos os elementos presentes em SOTN são até hoje de se admirar.
    Na pele de Alucard o filho do senhor das trevas o próprio Dracula, precisamos adentrar no sinistro castelo de seu pai para derrota-lo e salvar a humanidade, não só a narrativa e incrível como também a direção artística era extremamente bem feita, e sem contar o que dá nome ao titulo a trilha sonora era incrível intercalando musicas instrumentais mais clássicas e góticas e um Hard rock do bom, e sua jogabilidade e conceitos de exploração de cenário e progressão semelhante a um RPG tornam esse titulo não só uma obra prima mais também um marco para a industria de games.
    Com o passar dos anos SOTN continuou no imaginário da industria onde novos jogos exploravam esse conceito através dos anos, especialmente os jogos produzidos por desenvolvedores independentes, e pequenos estúdios que ao mesmo tempo queriam explorar e reinventando aquele estilo retro.
    Vejamos aqui embaixo alguns exemplos de Metroidvania, fora os já citados no nessa matéria acima,  e a nossa recomendação que você que não conhecia esse estilo de jogo de uma chance porque acredite e surpreendente o quão bom e viciante esses games podem ser, abraço!

    

Guacamelee.


Odallus.

Momodora: Reverie Under the Moonlight.

Ori and the Blind Forest.

shadow complex.

Fez.

Dandara.

Texto: Gabriel Q. Gomes.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

9 - A Salvação: Um filme de animação que merece a atenção!

   Faz anos que estreou e mesmo assim acredito que seja relevante falar desse filme animado que mistura ficção científica e fantasia em um cenário pós apocalipse.



     O filme é dirigido por Shane Acker que antes trabalhou neste mesmo projeto em 2005 mas no formato de um curta e o mesmo esteve envolvido na criação dos efeitos visuais do filme O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei e a produção é parceria de Tim Burton e Timur Bekmambetov. A trilha sonora fica por conta de Danny Elfman.

     A obra é toda em computação gráfica muito bem trabalhada para a época em que foi criada com relação as texturas das roupas e detalhes de suas costuras e possui um aspecto bastante sombrio e gélido por conta de seu cenário devastado que se passa em um futuro paralelo no qual a raça humana foi devastada por máquinas que construíram um exército após rebelarem-se contra o cientista que as criou, em vida, ocientista cria um pequeno grupo de bonecos de pano com peças mecânicas que resistem à extinção. 




     Na dublagem original (inglês) estes bonecos foram dublados por Elijah J. Wood, Christopher Plummer, Martin Landau, Crispin Glover, John C. Reilly, Fred Tatasciore e Jennifer Connelly, elenco bastante famoso no que me fez questionar o motivo de ter passado despercebido aqui no Brasil quando esteve em exibição nos cinemas em 2009.




       Um detalhe interessante nos personagens é que cada um é um tipo de fragmento da alma de seu criador e cada um deles agrega uma característica diferente da personalidade deste criador. Além disto é possível notar algumas referências outras produções já mostradas antes no cinema como Matrix, Guerra dos Mundos e até mesmo Edward Mãos de Tesoura. Não tive a oportunidade de assiste este filme nos cinemas, mas lembro que ganhei o dvd de presente em 2011 mesmo sem conhecer nada à respeito naquele tempo. 9 A Salvação é um filme bastante subestimado e que poucos percebem que o foco dele não é o público infantil e sim pessoas mais adultas, o filme nos faz refletir sobre tecnologia, poluição, amizade, futuro e tudo o que estamos fazendo atualmente em vida. Sem dúvida um dos filmes que mais gostei de assistir.

PS: no dvd possui o curta metragem que citei início do texto além de outros materiais que usei como fonte para escrever o que você acabou de ler. 😃

Texto: Tiago Brito

domingo, 16 de setembro de 2018

Análise do Filme - O Predador

 Erros cometidos em Homem de Ferro 3 se repetem nesta produção

Por Tiago Brito.

Eis que chega aos cinemas uma das produções mais aguardadas de 2018, O Predador. Do mesmo diretor de Homem de Ferro 3, Shane Black e de certa forma ele comete o mesmo erro que cometeu na produção da Marvel.


Agora os mais letais caçadores do universo estão mais fortes, mais inteligentes e mais mortais do que antes, tendo se aperfeiçoado com o DNA de outras espécies. Quando um dos predadores chega à terra, apenas uma equipe improvável de ex-soldados podem evitar o extermínio da raça humana.

A ligação com os filmes estrelados por Arnold Schwarzenegger e Danny Glover são mínimas que se limitam apenas à uma breve citação em um dos trechos do filme mas neste capítulo a trama já inicia com uma sequência de ação muito boa onde mostra a chegada de um dos predadores. Quanto aos efeitos especiais não tenho do que reclamar pois com relação a esta parte da produção tudo ficou muito bem feito mas o filme vai decepcionar os fãs que esperam um filme sério e é agora que vou explicar o motivo de eu ter comparado com Homem de Ferro 3.


Shane Black anos atrás nos trouxe HF3 e o público esperava um filme sério cheio de reviravoltas que fechasse a trilogia deste personagem da Marvel mas deixou à desejar trazendo uma produção cheia de piadas desnecessárias e personagens excessivamente cômicos, em O Predador não fez diferente, confesso que fiquei bastante chateado por tantos personagens engraçadinhos que se perdem no meio de uma trama que tinha todas as ferramentas para um evento bastante aterrorizante. Pontos no roteiro completamente mal explicados e alguns sem conclusão alguma ou sem nem ao menos explicar a razão de certas coisas estarem ali, gostaria de citar mais detalhes mas precisaria contar com spoilers e isso não seria legal para você ler.

Mas nem tudo é um desastre, fora os erros que observei, o filme tem cenas de ação bastante empolgantes e também sanguinolentas no que fez ter classificação indicativa de 18 anos. Outro detalhe que achei super legal é que desta vez os Yautja (Predadores) tem seus diálogos traduzidos através de legendas que a produção inseriu no filme, mesmo a versão dublada que faz o espectador compreender melhor algumas situações.

Em resumo o filme não é um desastre mas infelizmente vai dividir o público com ou você ama ou você odeia, o ar cômico e os detalhes muito mal explicados fazem de O Predador um filme melhor do que aqueles crossover com o Alien feito anos atrás mas que não chega aos pés da produção de 1987 e 1990.
Se você gostou da análise não deixe de curtir, comentar e compartilhar com os amigos.


terça-feira, 11 de setembro de 2018

A melhor HQ desconhecida do Batman

Batman Ego e o nome de uma brilhante HQ, porem pouco conhecida pelos Fãs do personagem.

    Todos nós leitores de quadrinhos geralmente sempre colocamos e um pedestal as grandes obras que julgamos serem as mais relevantes para o gênero de super-heróis, e o Batman e o maior exemplo disso, como por exemplo obras icônicas como Piada Mortal, Cavaleiro das Trevas e Asilo Arkham, todas obras incríveis e relevantes não só para o próprio Batman, mais para toda industria de historias em quadrinhos como um todo, porem existe uma HQ que diferente dessas outras citadas explora um outro lado do personagem, o seu psicológico, a dualidade de Batman e Bruce Wayne, e o conflito interno de quem é a verdadeira personalidade dominante, o ser que exerce a justiça pelas ruas de Gotham City ou o homem atormentado pelo seu próprio passado? essa é a principal premissa da HQ Batman Ego.

   A historia começa com o Batman fazendo o que ele faz todas as noites caçando criminosos, e mesmo ferido e com o psicológico abalado após prender o Coringa e presenciado uma chacina causada por ele, o faz questionar o quanto aquilo não mais o choca, estaria o Batman perdendo a sua humanidade? porem seus pensamentos são interrompidos enquanto sai para capturar Buster Snibbs um ex-capanga do Coringa que havia acabado de delata-lo para a policia, quando Batman vai confronta-lo ele diz q é um homem morto, e que assim que o Coringa fugir de novo da prisão ira mata-lo, e também questiona o porque do Batman não matar e dar um fim em lunáticos como o Coringa, Batman tenta argumentar porem não pode impedir o inevitável.

  Após isso Batman volta a Batcaverna onde se encontra com o psicológico abalado e começa a conversar com um retrato de seus pais falando que aquilo era culpa dele, que por mais que lutasse os criminosos de Gotham pareciam ervas daninhas, era como uma luta que nunca acabava, que diferença o Batman faz? Será que eu realmente tenho que fazer isso? de que adianta se sacrificar noite após noite se amanhã terá outro crime? Até quando eu posso fazer isso? E assim o Bruce decide deixar de ser o Batman, porem.
       Ele começa a ser confrontado por uma visão fantasmagórica de seu próprio alter ego o Batman, que diz que ele não pode ser simplesmente deixado de lado porque ele e que é o verdadeiro Bruce Wayne e não o chato playboy milionário que todos julgam conhecer.
      Inicialmente Bruce pensa se tratar uma ilusão causada pelo gás do Espantalho, porem o Batman fantasma o retruca dizendo ser uma visão de sua mente perturbada, e que só ira parar quando voltar e ser a personalidade dominante outra vez, porem Bruce diz que nunca mais será o Batman, e aqui começa a genialidade dessa HQ o embase entre as duas personalidades que abitam em um mesmo corpo Batman e Bruce Wayne.
     O embase entre as duas personalidades e o principal brilho dessa estoria, uma verdadeira analise psicológica de quem é e o porque do Batman existir, cada um dos argumentos de ambos os lados e coerente e faz o leitor questionar melhor o porque de Bruce Wayne fazer o que faz, mesmo o mundo inteiro gritando para ele não ser o Batman, além de termos que nos questionar quem é a verdadeira personalidade, e quem é o alter ego, Batman ou Bruce? 
   Uma coisa importante de se comentar e a arte da HQ, bastante agradável de ser ver, lembrando muito os traços da série animada do Batman dos anos 90, o que pode agradar muitos fãs do personagem, e temos que pensar que 70% da historia e apenas diálogos entre o Batman e Bruce, algo que na ideia pode até parecer monótono porem toda a construção visual das cenas e incrivelmente bem pensado e não cansa o leitor, cheio de flashbacks de seus pais ainda vivos e mortos e vilões como o Coringa que reforçam os medos e as angustias de seu inconsciente criadas pela mente de Bruce, além de alguns diálogos de Hugo Stranger dizendo o quanto o Batman é louco e precisa ser detido e estudado, e uma verdadeira chuva de referencias que reforça o quanto que o Batman é tão louco quanto os vilões que ele enfrenta, todas essas informações nos são passadas em poucas paginas graças á belíssima arte e texto de Darwin Cooke.

    A revista foi escrita e ilustrada por Darwin Cooke, que além de cartunista também havia de destacado como retorista na própria animação do Batman dos anos 90, onde recebeu a oportunidade de trabalhar na DC comics, inicialmente trabalhado nas historias solos da Mulher-Gato e também na minissérie da Liga da justiça A Nova Fronteira, ele possuía um traço nos seus desenhos bastante vibrante que lembrava muito a ''era de prata'' dos quadrinhos porem com um toque moderno, muitos leitores e admiradores de seu trabalho dizem que no seu trabalho em Batman Ego foi uma grande demonstração de paixão dele pelo personagem não só por ter trabalhado na série animada mais também como qualquer outro nerd amante de historias em quadrinhos um fã do Batman, ele trabalhou por muitos anos na DC Comics sendo que seu ultimo trabalho foi como retorista na HQ Esquadrão suicida em 2015, infelizmente Darwin Cooker faleceu em 2016 de câncer.
    Batman Ego e como uma joia perdida no meio de tantos tesouros, uma historia curta porem com bastante conteúdo, e diferente de tantas outras grandes obras feitas para um mesmo personagem, a premissa aqui não é uma ameaça externa e sim interna, uma lutar contra nossos medos e angustias e o conflito entre duas personalidades distintas que lutam pelo poder de tomar suas próprias decisões afim de enterrar um trauma que jamais será esquecido, mostrando que o maior dos vilões pode ser nos mesmos, uma historia original mais ao mesmo tempo familiar para os fãs do personagem, e a injustiça de que uma HQ tão genial, que melhor explora a psique do Batman seja tão pouco conhecida pelos fãs de quadrinhos e do Batman, a historia foi lançada originalmente no ano 2000, e publicada aqui no Brasil pela Mythos Editora, em 2017 ganhou um relançamento em capa dura e extras porem não chegou a ser lançada aqui no pais, fica aqui a nossa recomendação para quem gosta do Batman e não conhecia essa HQ, e só fazer uma pesquisa pela internet a fora que você acha por um preço bem acessível, é acredite vale apena!
   Texto: Gabriel Q. Gomes

sábado, 8 de setembro de 2018

Alfa

Por Tiago Brito


Chega aos cinemas o novo filme dirigido por Albert Hughes (O Livro de Eli) e a fotografia é o ponto forte desta produção.

O filme conta a história do jovem Keda (Kodi Smit-McPhee) que parte em sua primeira caçada ao lado do pai Tau (Johannes Haukur Johannesson) e outros iniciantes. Após passar por uma série de aprendizados duros, Keda se vê em uma situação mais dura ainda: enquanto caça uma manada de búfalos, é atacado por um dos animais e consequentemente jogado de um desfiladeiro, sendo tido como morto pelo pai e o restante da tribo. No entanto, o jovem milagrosamente vive, porém deve sobreviver sozinho para que volte para casa.

O filme foca na luta de Keda pela  sobrevivência e também na grande amizade que conquista do lobo que foi esquecido pela sua matilha. Visualmente belo que faz o espectador ficar apaixonado por cada ângulo mostrado e a trilha sonora está em sinergia com tudo isto mas o filme peca na qualidade do roteiro e sua narrativa muito simples que não abrange uma trama tão intensa como sua fotografia, parte do elenco não cativa tanto o espectador como deveria e também poderiam ter incluindo mais cenas de ação já que o ambiente mostrado é bastante hostil, quem sabe um estúdio ou um diretor diferente tivesse tal atitude.


Com a fotografia de Martin Gschlacht, que faz ótimo uso de sua experiência aproveitando ao máximo o formato largo dos quadros, Alfa é uma aventura épica que se passa na era glacial e fala de coragem, amadurecimento, esperança, luta pela sobrevivência e principalmente amizade, mesmo com algumas falhas ainda consegue divertir o espectador através do modo cativante da amizade entre o garoto e o lobo.
Se curtiu não esqueça de curtir, comentar e compartilhar com geral.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A Freira

Por Tiago Brito

Mais um capítulo do universo compartilhado de Invocação do Mal chega aos cinemas e não faz feio.

Considerando a linha temporal, A Freira se passa antes de todos os acontecimentos já mostrados nos filmes anteriores. Quando uma jovem freira que vive enclausurada em um convento na Romênia comete suicídio, um padre com um passado assombrado e uma noviça prestes a fazer seus votos finais são enviados ao Vaticano para investigar o caso. Juntos, eles precisam desvendar o segredo profano da ordem.

Da obra cinematográfica criada por James Wan (que continua no roteiro) mas desta vez na direção de Corin Hardy, mais um capítulo dessa assustadora franquia, a trama é bastante isolada e foca apenas em 4 personagens, o que causa um certo desconforto para ligar acontecimentos póstumos já mostrados em Annabelle 2 - A Criação e também no Invocação do Mal 2. 

O filme não tem tantos sustos e foca no suspense que conforme vai se desenvolvendo muito explicativo onde não precisa e os alívios cômicos que mesmo não sendo muitos mas que são o suficiente para diminuir a tensão que o lado macabro da trama tanto se esforça para criar, outro outro ponto relevante é a caracterização de um dos personagens que na minha opinião não ficou muito bem relacionada ao ambiente ali mostrado e em alguns momentos parece ser um personagem que saiu de um filme de aventura. 

Quanto ao resto do filme, posso afirmar que o mesmo faz uma ótima ligação com um dos capítulos da saga mas por outro lado, deixa uma certa confusão por conta de algumas pontas soltas deixadas em annabelle 2 - A Criação. Em resumo o filme é ótimo mas não consegue ser o melhor entre os 5 filmes. 

Um filme um tanto forçado mas que expande o universo criado em Invocação do Mal e explica perfeitamente a origem da freira demoníaca Valak que é a conexão com o Invocação do Mal 2 mas não deixa de ser um filme repetitivo e previsível.

sábado, 1 de setembro de 2018

Jovens Titãs Em Ação! - Nos Cinemas.

Por Tiago Brito.



Não é de hoje que sabemos que a Warner agrada mais o público nas animações do que nas adaptações live-action da DC, por mais simples que seja seu aspecto, "Jovens Titãs Em Ação! - Nos Cinemas" é mais um exemplo disto.

Baseada na cativante série animada que é uma versão caricata de Jovens Titãs, este filme é tão desconectado do universo DC quanto a série. Este é o primeiro longa-metragem do grupo formado pelo líder Robin, Mutano, Ravena, Ciborgue e Estelar que ao perceberem que todos os super-heróis estão estrelando filmes, eles decidem se mobilizar para também ter espaço nas telonas. O líder do grupo, Robin, está determinado a ser visto como um astro e com ideias malucas e até com uma canção eles partem em busca de um diretor de Hollywood, mas acabam enganados por um supervilão.



Com direção de Peter Rida Michail, Aaron Horvath que já trabalharam na série animada, trazem uma trama simples e bastante leve, afinal o foco é o público infantil mas apesar disto o público mais adulto vai se divertir também ao assistir já que o filme é carregado de referências à cultura pop e principalmente ao que toca o universo DC.

A animação peca um pouco nos musicais que são bastante bobinhos até mesmo para crianças mas por outro lado, as piadas são bastante criativas que tira sarro de tudo já mostrado em outros filmes de super-heróis sem precisar ter um contexto através do assunto. A forma como recriaram algumas icônicas cenas  de grandes sucessos como 'Batman vs Superman' ou até  mesmo projetos da Marvel acaba que trazendo o diferencial deste filme. Este filme lembra um pouco  As Meninas Super poderosas que mesmo mantendo o clima da série, trazia um aspecto levemente diferente no longa-metragem.

‘Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas’ é divertido, criativo e traz aquele ar mais leve do que estamos acostumados a assistir do Universo da DC, mas precisa estar ciente de que este longa é uma adaptação infantil para que possa apreciar de forma correta.

* Na versão original da dublagem, quem faz a voz do Superman é nada menos que Nicholas Cage.
* Tem cenas pós-créditos.

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#NerdBrazil